
26 nov Educação Maker: 5 dicas de como inovar na Educação com o método de aprender fazendo
Por que devemos inovar na educação? Aprender fazendo é uma forma? A ideia de que a prática leve à perfeição é utilizada neste método, que promete ser transformador.
O que é Educação Maker? Costura? Robótica? Marcenaria? Programação? Pintura? Eletrônica? Sim, tudo isso entra neste método, mas vai depender exclusivamente de como mediar e colocar em prática todas essas atividades. Uma das melhores formas de reter o aprendizado é quando a pessoa faz, põe a mão na massa. Além disso, apenas fazer não é o suficiente, também existe o processo de ensinar.
Na Comunidade Maker, os alunos que criam seus projetos, ensinam aos outros como fizeram, um passo a passo, isso ajuda ainda mais na retenção do conhecimento. O processo de ensinar faz com quem o ciclo de retenção da aprendizagem seja ainda melhor.
A grande questão é inovar, é sair do ensino tradicional, sala de aula, hierarquia entre professores e alunos, quadro e cadeiras.
Mas por que e como inovar na Educação?
Estamos ouvindo falar muito sobre Educação Maker, que em inglês, significa “fazer”. Este movimento, que acontece em escolas do mundo todo, propõe o método “faça você mesmo”, que basicamente é colocar a mão na massa e aprender fazendo, transformando a educação em algo dinâmico e eficaz.
Sabendo disso, elencamos algumas fórmulas para inovar e trazer essa cultura para dentro das nossas escolas.
1- POR QUE INOVAR NA EDUCAÇÃO E COMO FAZER?
Inovação é a palavra da vez. Mas sempre que se é discutido este tema, muitas são as soluções propostas para inovar com qualidade. Um dos métodos que vem sendo exaustivamente discutido é a cultura Maker – uma forma de aprendizagem que resgata o clima envolvente das feiras de ciências: trabalhos em grupo, valorização da criatividade, apresentação de ideias e, principalmente, obter o aprendizado a partir de experiências.
Este movimento não depende só de tecnologia, ele precisa de pessoas engajadas em solucionar com criatividade os gargalos da Educação brasileira. Felizmente, a cada dia mais os educadores estão se abrindo para novas experiências e guiando crianças e jovens se encontrarem na escola, usando seus talentos.
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2- CRIANDO UM ESPAÇO MAKER NA ESCOLA
Para a cultura Maker, implementar um local de criação é importante, mas apenas um espaço repleto de tecnologias ou ferramentas que é oferecido para estas aprendizagens, não é o suficiente. A proposta é trazer um universo de conhecimentos a partir da prática, ou seja, ter um espaço para isto seria interessante, mas o principal foco é instigar os estudantes através de fazeres práticos e experimentações.
É possível começar o laboratório até mesmo com objetos simples e reciclados. Tudo depende das condições de cada instituição, porém tendo sempre a ideia de que o dever é exclusivamente em aguçar a criatividade dos alunos, trazendo seus talentos à tona.
“Uma chave para o sucesso na implementação de um projeto inovador é criar um ambiente que permita a participação dos atores envolvidos, para que conheçam e que contribuam, dando-lhes a sensação de pertencimento e autoria. Somos todos criadores e quando o fazemos, geralmente, nos sentimos felizes e realizados. Desta forma, a motivação intrínseca desperta o interesse para a realização de projetos, muitas vezes, tidos como impossíveis”, de acordo com o artigo do Mundo Marker.
3- CONEXÃO ENTRE MAKERS: ESTREITANDO RELAÇÕES
Promover encontros e construir pontes entre os educadores Maker e comunidade escolar, é um grande incentivo de como fazer a engrenagem rodar. O que não precisa necessariamente ser uma integração presencial, já que dentro desta modalidade, o uso das tecnologias é sempre a favor, então também pode ser via videoconferência.
O objetivo desta troca de projetos e informações entre diferentes escolas, profissionais e alunos, é para que outras criações sejam conhecidas e que os alunos e mostrem os seus projetos, transmitindo o que aprenderam no desenvolvimento do projeto e se ele pode resolver algum problemas social.
4- ESTIMULANDO A CRIATIVIDADE
Um dos objetivos da Cultura Maker é ir além do aprendizado, mas como também um grande estimulante do pensamento crítico, criatividade e explorar os talentos dos alunos. Para isso, é necessário desenvolver a habilidade dos alunos, propor diversas oficinas e projetos que tragam interesse entre todos.
Para aprofundar na forma de estimular a criatividade dos alunos, é preciso apresentar diferentes opções de makers, como educação artística, jogos, trazer experiências musicais, estimulando também todas as tentativas que levarão tanto aos acertos quanto aos erros.
“O medo de errar é uma das primeiras barreiras que impede a criatividade. Especialistas defendem que para uma pessoa ser criativa, ela precisa lidar com os erros e aprender a se relacionar com o outro, já que as novas ideias exigem tentativas e reparos”, segundo o guia de 5 formas de estimular a criatividade entre os alunos da sua escola.
5- PROCURANDO AJUDA ESPECIALIZADA
O movimento ‘Nave à Vela’ é pioneiro na Cultura Maker, oferecendo assessoria para as escolas que desejam implantar a modalidade. Eles possuem uma lista de 4 passos iniciais para colocar a mão na massa.
Imersão presencial
O primeiro passo utilizado por eles, é a Imersão Presencial, o primeiro contato da escola com o movimento.
“Nesse momento, realizamos uma imersão presencial com a equipe envolvida no projeto sobre a metodologia do Nave à Vela, alinhamento pedagógico e cronograma de implementação do Espaço Maker, sempre respeitando e preservando as particularidades de cada escola”.
Criando um espaço Maker
Na segunda etapa, é feita a assessoria de como criar este espaço para trabalhar a Educação Maker, onde acontecem as aulas do Currículo de Cultura de Inovação (CCI).
Facilitador
Eles oferecem toda orientação necessária para que o método seja aplicado, dando suporte na seleção e contratação do facilitador que auxiliará nas atividades relacionadas ao Currículo de Cultura de Inovação (CCI), dentro e fora do Espaço Maker.
Acompanhamento
Por fim, além de todo o suporte inicial, a equipe fica à disposição para continuar assessorando as escolas e realizar visitas presenciais para avaliação do projeto e das atividades.
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